Em recente reunião do Conselho de Segurança Nacional russo, o Presidente russo, Putin reiterou mais uma vez que a Rússia precisa atualizar a sua doutrina de uso de armas nucleares e redefinir de forma clara as circunstâncias em que Moscou usará suas armas nucleares. Ele propôs a ampliação da lista de razões, “a lista de ameaças e a lista de nações ou blocos militares que necessitam da dissuasão nuclear da Rússia deveriam ser ampliadas na versão atualizada da doutrina”, disse Putin.
Putin pediu a inclusão de em caso de “informações confiáveis” sobre um grande ataque aéreo contra a Rússia.
“A agressão contra a Rússia por qualquer Estado não nuclear, mas apoiado por uma potência nuclear deve ser tratada como um ataque conjunto”, disse o presidente.
Moscou também consideraria recorrer a uma resposta nuclear se recebesse “informações confiáveis” sobre um míssil “massivo” ou ataque aéreo lançado por outro país contra a Rússia e as armas usadas num potencial ataque inimigo a Rússia incluem qualquer coisa, desde mísseis balísticos ou de cruzeiro até aeronaves estratégicas e drones.
“Reservamo-nos o direito de usar armas nucleares em caso de agressão contra a Rússia e a Bielorrússia”, disse Putin, acrescentando que esse princípio já foi acordado no tratado de Minsk. As armas nucleares serão utilizadas se o inimigo representar uma “ameaça crítica à soberania de qualquer país através do uso de armas convencionais”, explicou.
Não foi dado quando essas mudanças na doutrina nuclear da Rússia estarão em vigor. Em agosto, Sergey Lavrov, Ministro das Relações Exteriores, declarou que o novo documento já estava em revisão.