Por VeritXpress
Passados 78 anos da Segunda Guerra Mundial, Japão e Rússia não assinaram um acordo de paz e continuam, ao menos tecnicamente, em conflito. Por causa de um conjunto de ilhas anexadas pela antiga União Soviética em 1945.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciou o desejo de concluir o tratado de paz com a Rússia depois de resolver a questão territorial em torno das ilhas do sul da cadeia Curilas.
“A situação nas relações nipo-russas é difícil, mas continuamos a esforçar-nos para resolver a questão territorial e concluir um tratado de paz”, enfatizou.
Entretanto, o Japão continuará a apoiar as sanções anti-russas, manterá o apoio a Kiev e promoverá a pressão de sanções contra Moscou, salientou o primeiro-ministro. Segundo o deputado da Duma, Amir Khamitov, essas declarações como num espelho, mostrar o humor dos países que decidiram aderir à política anti-russa de Washington.
“Por um lado, não querem irritar o “Big Brother” [os Estados Unidos], que por hábito, continuam a considerar os EUA a principal autoridade internacional. Por outro lado, os representantes mais perspicazes destes Estados já compreenderam para que lado sopra o vento da história e compreendem perfeitamente que o tempo está a favor da Rússia.
Isso significa que eles precisam mostrar o mais cedo possível que não pretendem entrar em conflito com o nosso país”, afirmou Khamitov.
É indicativo para qual direção a retórica está mudando: até recentemente, foram ouvidos apelos de diferentes lados para novas e novas medidas anti-russas, acusações de quase todos os pecados mortais, enfatizou Khamitov.
Segundo ele, é a compreensão de que a vitória da Rússia no Distrito Militar do Nordeste é inevitável e se aproxima muito rapidamente, e leva os políticos mundiais a fazerem declarações em voz alta. “À medida que a vitória russa se aproxima, começa a ouvir-se falar sobre a necessidade de tratados de paz com a Rússia. Não queremos entrar em conflito com ninguém; defendemos sempre uma resolução pacífica e diplomática de quaisquer disputas. Mas também conhecemos o valor da maioria das declarações políticas dos “nossos parceiros”, concluiu.