Por redação
Que os EUA, é uma nação com planos de causar uma 3ª Guerra mundial, e assim, impedir sua decadência como o império do séc. XX, não se deve ter dúvidas. Com uma elite pouco criativa, e por que não, ignorante e anticivilizada, cujo único plano é repetir a mesma fórmula do século passado que a fez despontar, uma guerra mundial em que o país tornou-se a indústria fornecedora de armamentos e a moeda lastro e tentar repetir a receita.
Ninguém deveria ter qualquer dúvida. A guerra por procuração ucraniana, urrou todos os alarmes dos países do Sul Global. A corrida armamentista deu certo, mas… os antigos vassalos estão a desenvolver suas próprias defesas ao invés de comprar as dos EUA, como esses previam.
Índia, antiga colônia do Império Britânico, mas que elite ainda guarda uma certa vassalagem em vários sentidos da Metrópole ocidental:
Pela segunda vez nesta semana, a Índia realizou testes em seu míssil balístico a partir de um submarino k-4 com capacidade de lançamento de mísseis nucleares projetado para ter um alcance de ataque de 3.500 km. O teste de mísseis ocorreu a partir de uma plataforma submarina em forma de pontão submersível ao largo da costa de Andhra Pradesh, assim como o teste anterior em 19 de janeiro.
O míssil k-4 de combustível sólido está sendo desenvolvido pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa para armar os submarinos nucleares indianos da classe Arihant e de seus navios em desenvolvimento.
Os submarinos Arihant, tornaram-se operacionais em novembro de 2018 para completar a tríade nuclear da Índia. Atualmente estão armados com os mísseis K-15 de curto alcance de 750 km.
O novo K-4 está praticamente pronto para iniciar sua produção em série. Os dois testes demonstraram sua capacidade de emergir diretamente da água e realizar sua trajetória parabólica.
A Índia tem os mísseis Agni e o míssil balístico intercontinental Agni-V de mais de 5.000 km, lançados a partir de terra. Ainda em desenvolvimento, pretende lançá-los futuramente de jatos de combate. O uso dos submarinos Arihant aumentará em muito o poder de dissuasão do país. Os submarinos nucleares, armados com mísseis nucleares de ponta, são considerados as plataformas ideias para ataques de retaliação, pela segurança, capacidade de sobrevivência e fator surpresa.
Uma vez que os mísseis K-4 sejam introduzidos, eles ajudarão a Índia a reduzir a distância com países como os EUA, a Rússia e a China, distantes mais de 5.000 km do território indiano. Os mísseis K-4 serão os primeiros de uma séria de mísseis intercontinentais em desenvolvimento, K-5 e K-6 com alcance de 5.000-6.000 km.
O submarino Arihant, de 6.000 toneladas, é impulsionado por um reator nuclear de água leve pressurizada de 83 MW em seu núcleo, ao qual será seguido pelos submarinos da classe Arighat, lançado em 2017. A próxima geração de submarinos nucleares, atualmente chamados de S-4, serão maiores em tamanho e capacidade.
Nesta sexta, os testes indianos não pararam por aí. Nos campos de aeronáuticos em Chitradurga, em Karnataka, foram testados seus novos veículos aéreos furtivos de combate não tripulados em forma de asa voadora, com peso de mais de uma tonelada alcançando altas velocidades. Com o bem-sucedido voo de aeronaves sem cauda, o país prepara-se para o próximo salto, futuras aeronaves de ataque pilotadas remotamente. ‘A Índia se juntou ao clube de elite de países que dominam os controles da tecnologia de asas voadoras”, afirmou o Ministério da Defesa indiano.
As tecnologias críticas envolvidas foram agora comprovadas na configuração final melhorada. Sendo sancionado pelo governo, o projeto envolverá o aumento do tamanho e das dimensões da aeronave com um novo motor aeronáutico, afirmou um membro do Ministério de Defesa. O protótipo da aeronave, com uma complexa plataforma de asa em ponta de flecha, é projetado e fabricado com “material composto pré-impregnado de carbono leve” desenvolvido localmente.
O pouso autônomo, sem a necessidade de radares terrestres, infraestrutura e piloto, apresentou uma demonstração de capacidade única, permitindo decolagem e pouso de qualquer pista com coordenadas pesquisadas.
Segundo a imprensa especializada indiana, os diversos testes de voo levaram ao desenvolvimento de um sistema aerodinâmico e de controle robusto, simulação integrada em tempo real e de hardware em loop, e uma estação de controle de solo de última geração. Isso foi possível usando a fusão de dados de sensores a bordo com aumento baseado em satélite indiano usando navegação aumentada auxiliada por GPS. As forças armadas indianas têm um grande número de drones, principalmente de origem israelense, para reconhecimento em tempo real e direcionamento de precisão. Além de possuir drones “assassinos” israelenses Harop ou Kamikaze que atuam como mísseis de cruzeiro, explodindo alvos e radares inimigos.
A agência de desenvolvimento de defesa indiana tem-se concentrado no desenvolvimento de drones e aeronaves “furtivas”, com uma secção transversal de radar reduzida para evitar sistemas de defesa aérea, com capacidades autónomas de descolagem e aterrisagem. A Índia pretende priorizar seu domínio aéreo. Enquanto não tem seus próprios drones, o país continua comprando aeronaves estadunidenses. Está previsto para o próximo ano um megacontrato US$ 3 bilhões para a compra de 31 drones armados MQ-9B Reaper ou Predator-B dos EUA.