Por redação
Em São Petersburgo 25/12, após a Reunião do Conselho da União Econômica Eurasiática (UEE) anunciou-se um acordo comercial abrangente com o Irã em substituição ao acordo provisório de 2019.
Desde a fundação o volume comercial entre os países membros quase dobrou, o PIB total aumentou de US$ 1,6 trilhão para US$ 2,5 trilhões de dólares. O objetivo da aliança é alcançar a livre circulação de bens, serviços, capital, trabalho e promover políticas econômicas coordenadas entre os países membros até 2025. Entre eles estão a Rússia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, a Armênia e Quirguistão, além de observadores como Cuba e Uzbequistão.
Miasnikovich, Presidente do Conselho da UEE disse aos repórteres que o acordo entrará oficialmente em vigor a partir da data de ratificação pelos demais estados-membros. “Acredito que os parlamentos de cada país não atrasarão este processo, cuja implementação será o mais rápido possível”. Ambos os lados pretendem realizar trabalhos práticos para estabelecer os mecanismos para implementação das disposições comerciais e investimentos do acordo.
Segundo nossos cálculos, no atual nível de desenvolvimento das relações, o acordo irá, em primeiro lugar, diminuir tarifas, o que é uma quantia muito grande. Tanto as empresas russas como iranianas se beneficiarão com isso. O acordo também criará melhores oportunidades para ambas as partes entrarem nos mercados uns dos outros, disse o vice primeiro-ministro russo, Overchuk.
O ministro iraniano da Indústria, Mineração e Comércio, Abbas Aliabadi disse que o acordo não só promove o comércio entre os países, mas também cria pré-requisitos para o desenvolvimento do turismo.