Por VeritXpress
Nesta semana, pela primeira vez em 5 anos, o Presidente chinês, Xi Jinping, realiza visitas a vários países da UE. Após visitar França e Sérvia, na tarde de 9 de maio foi a vez da Hungria, onde Xi Jinping, esteve em Budapeste em encontro diplomático com o Primeiro-Ministro húngaro, Viktor Orbán, em seu gabinete.
Os líderes dos dois países anunciaram que iriam melhorar as relações China-Hungria para uma parceria estratégica abrangente em todas as condições meteorológicas na nova era.
Apesar da imprensa brasileira/ocidental ter rotulado e convencido a sociedade de que existe uma unificação de uma grande frente política fascista mundial, formada por Bolsonaro, Trump, Orban, Modi, Netanyahu etc. Esse rótulo é tão simplista, colocando interesses nacionais e econômicos, culturas e personalidades tão diferentes juntas, que se assemelha a uma fake news. Por exemplo, Viktor Orban, que foi ameaçado pela União Europeia em ter o direito de voto da Hungria retirado das decisões em Bruxelas , se não abandonasse o seu apoio à Rússia e a sua insistente campanha contra continuar dando fundos dos países pertencentes à UE à Ucrânia.
Em declaração conjunta, os dois lados concordaram em manter intercâmbios de alto nível, aumentar a confiança política mútua, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica, garantir que as relações bilaterais sempre se mantenham em alto nível e beneficiar melhor os dois povos. Desde meados da década de 1990, “parceria estratégica mútua” tornou-se uma palavra frequentemente utilizada na diplomacia chinesa. Atualmente, a China estabeleceu diversas formas de parceria com mais de 110 países e organizações regionais.
A Hungria é a terceira e última parada da primeira parte da viagem do presidente Xi Jinping pela Europa. De acordo o documento final divulgado pelo Ministério exterior da Hungria e da China, foram assinados 18 acordos bilaterais.
Orban disse numa conferência de imprensa: “Quero assegurar ao Presidente Xi que a Hungria continuará a oferecer condições justas para as empresas chinesas investirem no nosso país. Criaremos oportunidades para combinar a mais moderna tecnologia ocidental com as mais modernas tecnologias orientais conectando e estabelecendo cooperação (chinesa) na Hungria.”