Por VeritXpress
Segundo reportagem do Financial Times (FT), os EUA têm realizado conversações diplomáticas secretas com o Irã, numa tentativa de convencer Teerã a usar sua influência junto aos Houthis, afim de acabar com os ataques aos navios que rumam a Israel no Mar Vermelho. Segundo o FT, as informações foram confirmadas por oficiais dos EUA e do Irã.
Os EUA fazem sanções comercias ao Irã desde 1979, desde então, fazem todo o tipo de ameaças, tentativas de guerras-híbridas, jornalismo de guerra, desestabilizações, sabotagens e financiamento de grupos terroristas na região. A diplomacia dos EUA consiste no método façam o que eu mando ou acabamos com vocês e seu povo.
Washington recorrer a negociações é bem significativo, os EUA não têm condições de impedir o bloqueio do Mar Vermelho pelos iemenitas, nem condições de produção para abastecer as 3 guerras que faz parte, Ucrânia, Síria, abastecer Israel e a pressão em Taiwan.
A maior vitória russa contra a Otan na guerra por procuração na Ucrânia, nem é a econômica, nem sequer a supremacia no campo de batalha, é a fabril militar. Os EUA e a Europa esgotaram sua produção e reservas de munições para fornecer aos ucranianos, enquanto a Rússia anunciou está semana, que alcançou a produção de 3 vezes mais munições de obuses do que Europa e Estados unidos juntos.
Segundo a FT, não havia conversações diretas entre Washington e Teerã há 10 meses, quando os EUA enviaram uma delegação para Omã, neste janeiro. A delegação enviada teve membros escolhidos de altos postos. Foi liderada pelo conselheiro da Casa Branca para o Oriente-Médio, Brett McGurk, e pelo seu enviado ao Irã, Abram Paley. Segundo Washington, a delegação também foi discutir a preocupação com o programa nuclear iraniano e foi recebida pelo vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Bagheri Kani, que é o principal negociador nuclear de Teerã.
Para os EUA, o Irã seria um canal indireto de negociações com os Houthis iemenitas. Uma segunda rodada de negociações estava marcada para fevereiro, porém, teria sido adiada por McGurk, o qual teria precisado mediar um acordo entre Israel e o Hamas e libertar os reféns israelenses. Não se entrou em detalhes sobre o que foi discutido, mas foi dito que desde 7 de outubro, a “diplomacia” estadunidense tem se concentrado em levantar toda a gama de ameaças emanadas do Irã e na necessidade de o Irã cessar a sua escalada generalizada”.
Entretanto, recentemente vazou informações de que o Governo Biden está alimentando Israel de armamentos à revelia do Congresso estadunidense. Biden está dividindo grande quantidade de armamentos em envio de pequenas quantidades em várias cargas, sendo assim, não precisa registrar ao parlamento o montante total. (EUA estão secretamente fornecendo toneladas de armamentos a Israel).
As autoridades dos EUA acusam Teerã de fornecerem drones, mísseis e inteligência aos Houthis, para que esses conduzam seus ataques aos navios. O Irã reconhece o seu apoio político às forças armada iemenitas, mas salienta que os rebeldes atuam de forma independente.
O que é verdade, ainda mais, após os bombardeios dos EUA e Reino-Unido à capital do Iêmen (Sanaã), mesmo que Teerã pedisse um cessar ataques, os iemenitas não aceitariam. Ademais, os Houthis não usam apenas armas e insumos militares iranianos, também contam com equipamentos chineses e norte coreanos.