Por VeritXpress
Nessa madrugada, 15/01, o Irã disparou diversos mísseis contra bases de terroristas anti-Irã na Síria, um centro de espionagem do Mossad no Curdistão iraquiano. A Guarda da Revolução Islâmica (IRGC) declarou a imprensa iraniana ter disparado barragens de mísseis balísticos contra bases sírias de terroristas que estiveram envolvidos em ataques recentes ao Irã, bem como contra um centro de espionagem da Mossad na região do Curdistão iraquiano.
O IRGC disse que o primeiro ataque com mísseis teve como alvo locais de reunião de comandantes e principais responsáveis aos recentes ataques terroristas nas cidades iranianas de Kerman e Rask. Também ocorreu ataques a nordeste da capital do Curdistão, Erbil, numa área residencial perto do consulado dos EUA, os Guardas disseram que “dispararam uma série de mísseis balísticos na Síria e destruíram os autores de operações terroristas” no Irã, incluindo o Estado Islâmico.
Anti-Iran terrorist positions in the aftermath of IRGC missile strikes pic.twitter.com/q1uwwFVtfq
— Press TV (@PressTV) January 15, 2024
Acrescentou que o ataque ocorreu depois de pontos de concentração do grupo terrorista Daesh Takfiri terem sido identificados nos territórios ocupados da Síria e destruídos com uma série de mísseis balísticos. O grupo Takfiri assumiu a responsabilidade por duas explosões que mataram quase 100 pessoas e feriram muitas outras num cerimonial ao comandante iraniano, tenente-general Qassem Soleimani, na cidade de Kerman, no sudeste do Irã, em 3 de janeiro.
Footage shows the aftermath of IRGC's missile attacks on terrorist positions in Erbil. pic.twitter.com/d4bDm69x0y
— Press TV (@PressTV) January 15, 2024
No mês passado, outro ataque terrorista atingiu uma esquadra da polícia na cidade de Rask, no sudeste do Irã, matando 11 agentes da polícia e ferindo pelo menos outros seis. O IRGC comunicou posteriormente que outro ataque com mísseis foi lançado contra o principal centro da agência de espionagem Mossad do regime israelense em Erbil na região do Curdistão iraquiano.
Afirmou que o ataque era um sinal da total superioridade da inteligência do IRGC sobre as bases e atividades do regime sionista na região. Acrescentou que o seu ataque com mísseis na região do Curdistão iraquiano destruiu totalmente o centro da Mossad. Observou que o centro da agência de sionista foi usado “para desenvolver operações de espionagem e planejar atos de terrorismo” em toda a região, especialmente no Irã.
O ataque foi uma retaliação pelos recentes assassinatos dos comandantes da frente de resistência, especialmente os do IRGC, pelo regime sionista.