Por redação
Antes das sanções a Rússia, a União Europeia pagava cerca de 5,9 bilhões de euros ao mês pelo gás: 3,6 bilhões pelo gás vindo por gasoduto e 2,3 bilhões pelo gás liquefeito. Essa quantia se manteve semelhante por 5 anos. Quando a Europa aderiu à guerra de Washington contra Moscou, o custo médio mensal de gás saltou para 15,2 bilhões de euros.
7,7 bilhões de euros em gás natural liquefeito e outros 7,5 bilhões em gás vindo de gasodutos de outros fornecedoras. O aumento das despesas subiu para 185 bilhões de euros em 20 meses. O maior beneficiário foram os Estados Unidos que passaram a fornecer 53 bilhões em euro, seguido pelo Reino Unido (27 bilhões EUR), Noruega (24 bilhões EUR) e Argélia (21 bilhões EUR).
Segundo a Ria Novosti, mesmo com a diminuição da oferta europeia a Rússia recebeu mais de 14 bilhões de euros com o aumento do preço do gás. Alexei Miller, presidente do comitê de gestão da Gazprom, muitos países europeus continuam comprando gás direto da Gazprom via a Ucrânia para Baumgarten (Áustria). Não apenas isso, mas países orientais, como Índia e outros, estão comprando gás russo e revendendo muito mais caro aos europeus.
A União Europeia sofre uma tremenda crise energética, desde que Bruxelas submeteu-se a política estadunidense de sanções contra Moscou, somado a destruição do Nord Stream 2 pelos EUA auxiliados pela Noruega – como comprovou o jornalista investigativo ganhador do Prémio Pulitzer, Seymour Hersh.
A UE já está sofrendo com um aumento da inflação e há o receio de uma iminente recessão e desindustrialização, pois com o aumento dos custos em energia, os produtos europeus deixaram de ser competitivos. Estes estão sendo o início da cobrança do preço da vassalagem europeia.